Serie A retorna com gols, polêmica VAR e Sinisa Mihajlovic

Primeiro vieram os campeões, Juventus, totalmente no controle e totalmente desanimadores enquanto lutavam para uma vitória por um gol sobre adversários que não tinham as ferramentas para machucá-los. Os Bianconeri nem se deram ao trabalho de nos apresentar aos novos membros do elenco: apenas Adrien Rabiot fazendo uma participação especial de 27 minutos. Em vez disso, houve um renascimento inesperado do personagem Gonzalo Higuaín, que se pensava ter sido escrito depois que ele foi despachado para Londres. Sid Lowe Leia mais

Em seguida veio o Napoli – falho, mas emocionante em um triunfo por 4-3 sobre a Fiorentina para nos lembrar de seu status como azarão. E, ao mesmo tempo, os vilões da peça: árbitros e seu nefasto VAR.Faltavam ainda 10 minutos para o relógio no Stadio Artemio Franchi quando a Fiorentina foi punida com uma grande penalidade na sequência de uma revisão em campo. Gaetano Castrovilli cutucou uma bola quicando no braço de Piotr Zielinski.

Para a maioria dos que jogaram o jogo, parecia uma decisão irracional. Mas, segundo as novas interpretações da lei do handebol introduzida neste verão, estava correta. Zielinski havia deixado sua silhueta “anormalmente maior” ao levantar o braço para ganhar posição sobre seu oponente.

Erick Pulgar converteu, antes que o Napoli empatasse por meio de Dries Mertens. O belga ganhou então um pênalti com um mergulho escandaloso. Em busca de uma bola quicando na área da Fiorentina, Mertens simplesmente chutou os pés para trás nas proximidades de Castrovilli e caiu.O árbitro, Davide Massa, pode ser perdoado por não ter visto isso com clareza, mas a falha do líder do VAR, Paolo Valeri, em alertá-lo de seu erro foi difícil de compreender.

Nikola Milenkovic empatou com a Fiorentina depois o intervalo, apenas para José Callejon colocar o Napoli de volta na frente. Kevin-Prince Boateng entrou como substituto da Fiorentina e acertou uma bola de 20 jardas do poste. Mertens, Callejon e Insigne combinados em um movimento glorioso para colocar o Napoli de volta no topo mais uma vez. Facebook Twitter Pinterest Uma celebração espetacular de Kevin-Prince Boateng. Fotografia: Gabriele Maltinti / Getty Images

A Fiorentina deveria ter tido a chance de um empate de última hora. Franck Ribéry foi expulso aos 78 minutos e, aos 92, foi arrastado para baixo por Elseid Hysaj.O contato começou fora da área penal, mas continuou dentro dela. Massa, apesar de bem posicionado, não apitou. Mais uma vez, Valeri não conseguiu alertá-lo para o seu erro.

Foi uma nota decepcionante para encerrar uma ocasião magnífica. A aquisição da Fiorentina pelo empresário americano Rocco Commisso revigorou a base de fãs do clube. As vendas de ingressos para a temporada aumentaram 20%, mesmo antes do anúncio da chegada de Ribéry. O nome de Commisso foi cantado enquanto ele dava uma volta no estádio antes do pontapé inicial. O tempo dirá se esse entusiasmo é justificado, mas esta certamente está se revelando uma temporada fascinante. Sete das 11 partidas da equipe no sábado tinham 22 anos ou menos.Apenas um – Milan Badelj – está na casa dos 30 anos.

Quanto ao Napoli, não foi bem o desempenho que alguns de nós imaginávamos de uma equipe que formou a melhor dupla de zagueiros da categoria. Para levar os três pontos, no entanto, foi crucial. A seguir, uma visita à Juventus.

Fiorentina e Napoli deram o tom para o fim de semana. No domingo, teríamos o mesmo empate por 3-3 entre Roma e Gênova, com os Giallorossi incapazes de defender a vantagem sob o comando do novo técnico Paulo Fonseca por três vezes. O Atalanta recuperou de uma desvantagem de 2-0 para vencer o Spal. Seus dois últimos gols foram marcados pelo novo contratado Luis Muriel, fora do banco.